quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Orbital Twister Super Air Caminhator...

Minha esposa está pensando em comprar aparelhos para fazermos ginástica em casa. Estamos olhando alguns modelos e finalidades, mas ainda não decidimos qual será o "objeto de desejo".

Felizmente ela não é muito radical neste assunto, e sempre se preocupa em que uma melhoria em um lado não vire problema para outro... sim, senhores, conheço casos em que o pobre do marido teve que "ralar" muito para perder a barriguinha.

E perdeu a barriguinha !!! Mas também achou um grave problema no joelho...

É por isto que me inspiro muito da mensagem que se segue:

O Amor e Platão


Tá explicado porque pensei naquilo que postei antes... Coisas de Platão.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

À partir do Amor...

Semana passada foi um sufoco. Além de acompanharmos, com preocupação, o andamento das “coisas” no Rio de Janeiro, a minha Petit estava fazendo suas provas na faculdade, e eu estava com um projeto retomando à vida depois de várias semanas em sono profundo. O bichinho “acordou” e já estava esperneado... deu muito trabalho colocá-lo “na jaula” novamente, e isto não me deixou tranqüilo para postar.

Explicações dadas, esta noite, enquanto o sono não vinha, divaguei, é claro (ou como diria minha esposa, “prá variar um pouco”). Preocupações martelando, filosofia levantando, cansaço gritando, imagens e lembranças dançando diante de mim.

Dentre as divagações e alucinações que ocorrem quando o corpo está cansado e a mente está “à mil” me lembrei de uma frase muito interessante: “a ação do amor está apenas em quem ama, e não em quem é amado”.

De fato, o AMOR é um sentimento unidirecional por definição. Se assim não fosse não existiria a figura do “amor não correspondido”. Ama-se, verdadeiramente, sem intenção de reciprocidade, sem pretensão de vantagens, sem ilusão de compreensão. Altruísmo é isto, amor puro e incondicional, sem querer nada de volta, nem o reconhecimento do próprio amor.

Quando este sentimento objetivado à um cônjuge é mútuo (também conhecido por “estado de namoro” – os dois se amando, um ao outro, simultânea e reciprocamente... êita reticências longa), o casal vivencia um amor muito especial já que é espontâneo, nasce de onde menos se espera, não é um amor decorrente de situações sobre as quais não se tem muito controle: amor aos pais, aos irmãos (verdadeiros ou por afinidade), aos colegas e chefes no trabalho, aos amigos de escola, etc.

E quanto este amor, correspondido e acordado, amadurece um pouco, percebe-se que cada uma das partes, séria e realmente, considera o que das conseqüências de suas escolhas pode “respingar” na outra parte. Em outras palavras, um dos cônjuges sempre vai avaliar quais seriam os resultados de uma ação sua, tanto para si próprio, como também para o outro cônjuge.

É neste momento de amor maduro e sólido que ocorre a “transformação” relatada em Marcos 10:8, onde os dois “pombinhos” viram uma só carne – não fazem tudo juntos, não tem unanimidade em escolhas e gostos, mas vão considerar o que pode ocorrer para o outro, além de si mesmo. Ao se atingir este grau de interação e integração, se uma das “carnes” sofrer, a outra também sofrerá, se uma for vitoriosa, a outra também vai se alegrar.

Assim, com unicidade de intenções, e bom balanceamento de responsabilidades (claro... se antes havia só um prato para limpar, agora tem 2, e nenhum dos dois vai querer que o outro assuma mais carga do que lhe seria razoável, simplesmente porque ama ao outro), surge por sobre o casal um “guarda-chuvas” ou ambiente de HARMONIA.

Ora, harmonia não é um sentimento pessoal, é coletivo. Para existir harmonia tem que coexistir dois ou mais objetos sobre os quais ela governa. Harmonia não é equilíbrio, é balanceamento. Não é igualdade, é totalidade. Harmonia não é comunismo. Harmonia é Justiça (com maiúsculo).

É quando todas as partes estão felizes, é quando o relacionamento torna-se um fortíssimo “ganha-ganha”. Na harmonia não se vislumbra que todos recebam o mesmo tamanho de quinhão, mas, sim, que cada um receba aquilo que lhe é necessário. Da harmonia resulta a SATISFAÇÃO, pois percebe-se um ambiente circundante de não agressão, de conforto, de confiança.

Nações em harmonia não se digladiam, grupos em harmonia não se enfrentam. Estão todos verdadeiramente satisfeitos com o que tem, com o que conquistam, com o que recebem.

Enquanto amor é sentimento pessoal e unidirecional, e harmonia é uma situação conjunta e cooperada, a satisfação é um momento pessoal, nominal e intransferível – de você para você, em você e por você. Não se pode doar satisfação, não se pode emprestar satisfação. Ou você tem satisfação, ou você não tem satisfação.

Ao se ter uma imensa população satisfeita chega-se ao penúltimo estágio, que é a PAZ. Todos satisfeitos, ninguém cobiçando nada do próximo, não há desequilíbrio, não há egoísmo, não há contenda, não há carência infundada. Há paz !

Paz também é um sentimento coletivo, mas bem diferente da harmonia. Enquanto esta é parcial e pode estar permeada por "bolsões" de atrito e violência em outros relacionamentos, aquela é absoluta e soberana, total e completa.

O que me arremete a outra passagem bíblica, em Mateus 6:33, que informa que após se encontrar a justiça e a paz do Reino de Deus “todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

Que coisas são estas ? Bem, o texto fala no que de comer, no que de beber, e no que de vestir, mas eu sei que tem mais !!! É claro que tem mais !

É o último degrau a ser alcançado, mas não o será aqui.

Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. 1 Co 2:9