Que imensa foi a comilança nesta virada de ano. E o pior é que a preferência e variedade é nos doces - delicioso veneno !!!
De salgados tinha arroz, uma farofinha muito interessante, salada de feijão fradinho com bacalhau, e perú fatiado. Já em se tratando de "sobremesas", panetone, delícia de abacaxí, merengue com bananas, rabanada, pudim de leite, quindão, bolo de chocolate, sorvete...
No dia 4 de janeiro a minha esposa fez um prosaico gnoque porque ninguém é de ferro. Estava saborosíssimo. Que coisa, né ? Depois de várias comidas diferentes, nada melhor do que o porto seguro de um prato simples, velho conhecido.
Assim também, me parece, são as pessoas em relação a outras coisas em suas vidas. Como se diz, "metem o pé na jaca" e depois ficam mansinhas por algum tempo. "Chutam o pau da barraca" e logo após se enganam de que nada aconteceu.
Seria tudo mais simples e claro se o ser humano portasse-se uniformemente por toda a sua existência, mas aí não haveria evolução, não se conquistaria conhecimento, não se contestaria dogmas, não se venceria preconceitos.
O nosso Deus, em sua infinita sabedoria, criou-nos desta forma: inconstantes. E, eu acredito, é esta variedade e variação de comportamentos que fazem toda a graça enquanto estamos por aqui. De outra forma, seríamos as tais máquinas sem livre arbítrio que a Revolução Industrial (e decerto outras revoluções) tentaram criar.
Bem, escrevo isto tudo para reforçar o conceito de que apenas o Senhor não se decepciona conosco pois Ele nos fêz e sabe, antes de nós mesmos, como iremos interagir e reagir. De resto, continuamos as nossas brigas, distenções, contendas, animosidades, etc. Mesmo 1977 anos após termos recebido lições e instruções em contrário.
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