Um recomeço em terra que já habitei no passado mas de onde estive distante por tanto tempo.
Conscientemente ou não, estive lendo alguma coisa na Bíblia a respeito da volta do cativeiro babilônico em que apenas quarenta e poucos mil (dos 3 milhões que chegaram do Egito) ainda podiam ser chamados de judeus.
Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.
Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. Sl 126
Importante, muito importante este último versículo.
Quem não desiste de carregar a "semente" não importando o seu peso, quem não deixa-a pelo caminho para seguir uma trilha mais fácil, quem não empaca e desiste da caminhada...
Carregar, caminhar, chorar...
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lc 9:23
Carregar o peso de sua própria cruz, de sua própria salvação, das atribulações e tentações que estarão presentes. Caminhar sem parar, sempre caminhar em direção ao alvo maior - seguir ao Senhor Jesus. Fazer isto ainda que chorando, é necessário que seja negando as suas próprias vontades, os seus pecados, o seu egoísmo, a sua perdição.
E, claro, vigiando a todo o momento, evitando a todo o custo sair da graça, voltar à iniquidade, para que a liberdade, a volta, a vitória, a alegria seja concedida.
Em Esdras 5 e 6 é mostrada uma contenda por espaço entre o povo que retornava do cativeiro e aqueles que estavam ocupando o lugar. Construção paralizada, anos que passam, nada ocorre, povo desanimando, objetivos sendo abandonados, lideranças sendo contestadas, cartas vão e voltam.
O rei Dario, então, procura algum "documento oficial" do império babilônico (repare, documento oficial do escravizador, do tirano) que resolva a questão.
Encontra, em Acmeta, um velho pergaminho que não só legitima a reconstrução como também traz, em detalhes, todas as especificações das edificações, denominando o local como "A casa de Deus, em Jerusalém" !
Documento da Babilônia ! Ofício do inimigo !!! Registrado no cartório do conquistador !
Estes escritos mostram inequivocamente que aqueles que retornavam da escravidão tinham predominância sobre as áreas em julgamento. Discussão encerrada !
Os "molhos" foram trazidos, mostrados, e consumidos. Graças a Deus.
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