Corroborando a afirmação no título deste "post", nos últimos anos diversos cientistas sérios das mais diversas disciplinas tem tentado, em vão, definir a chamada Teoria da Perversidade Universal da Matéria, relativa aos fenômenos, a maioria inexplicados, que dificultam o desenvolvimento de todos os campos da atividade humana, infernizando o dia-a-dia do homem moderno.
Como exemplo cotidiano, é fato comprovado que, se você está sòzinho em casa, o telefone só tocará quando você se encontrar todo ensaboado no chuveiro. Qualquer um sabe também que ele vai parar de tocar no preciso instante em que, pingando água por toda a casa, você chegar a um passo dele. E que ele retornará a tocar insistentemente exatamente 2 segundos após você ter voltado ao chuveiro, não importa quanto tempo você fique ao lado dele ensopando o tapete persa presente de casamento daquele seu tio rico.
Esse tipo de fenômeno foi analisado, pioneiramente, pelo professor Q. P. Murphy, de Yale, que, embora sem ter detectado a causa ou causas destes eventos, formulou a conhecida lei que recebeu o seu nome, reproduzida mais adiante.
Outros nomes famosos dedicaram-se, por anos, com afinco a estas pesquisas, como Parkinson e Peter, cujas obras, recomendadas e já disponíveis em português, são: "A Lei de Parkinson" e "Todo Mundo é Incompetente - O Princípio de Peter". Eu tinha o nome das editoras anotado em algum lugar mas agora não estou achando. Não sei o que aconteceu...
O já mencionado Murphy, cujo arguto olhar crítico por décadas acompanhou os trabalhos de inúmeros outros pesquisadores, estabeleceu um sólido edifício teórico, que a prática tem sistematicamente comprovado e ampliado, e que mostro abaixo os principais pontos e conclusões.
1a. Lei de Murphy: Se uma coisa pode sair errada, sairá.
2o. Corolário: Se há a possibilidade de diversas coisas sairem erradas, então sairá errada aquela com maior poder de destruição.
3o. Corolário: Entregues a sí mesmas, as coisas irão sempre de mal a pior (lembra a 2a. Lei da Termodinâmica - o Princípio Entrópico ?, tá provado !!!).
5o. Corolário: A natureza está sempre a favor da falha oculta.
6o. Corolário: Se tudo parece estar indo bem é porque você não reparou direito.
Deve-se ainda ressaltar o comentário de O'Toole sobre o trabalho de Murphy: "Murphy era um incorrigível otimista".
Dando continuidade a esta viciante matéria verificamos que com o aprofundamento no estudo da teoria da Perversidade Universal da Matéria, já sendo citada como Ciência e candidata a esporte olímpico para 2016, permitiu-se a elaboração de algumas regras, simples porém básicas, já experimentadas com sucesso na prática, que podem auxiliar planejadores, pesquisadores, administradores, pilotos da TAM, construtores de viadutos em São Paulo e ao público em geral na sua luta contra um universo hostil e imprevisível, em que tudo, naturalmente, tende a sair errado. Vejamos algumas delas:
2a. Lei de Priester: Processo bom é o seu.
1o. Corolário: Seu processo não é tão bom quanto você pensa.
11a. Lei de Fang: A importância de um relatório é inversamente proporcional a qualidade de sua apresentação e ao número de páginas que ele contém.
2a. Lei de Fang: Dado bom é aquele que existe e está, no momento, disponível.
Lei de Hoare dos Grandes Problemas: Dentro de cada grande problema há um pequeno problema lutando para acontecer.
2a. Lei de Horwood: Quanto maior a quantidade de informações disponíveis, tanto mais difícil será a decisão.
3a. Lei de Horwood: Se temos todas as informações disponíveis para uma tomada de decisão será necessário tanto tempo para análise de cada uma que a decisão final nunca será tomada.
Não poderia deixar de citar, também, a contundente Lei da Conservação da Inteligência, segundo a qual: "O total de inteligência no planeta é constante e a população não para de crescer".
Destes grandiosos trabalhos advieram diversas outras teorias fatalistas, das quais vale a pena destacar a Teoria do Caos, ou Teoria dos Fractais, tão precisa e claramente exposta nos sucessos de crítica e bilheteria "Parque dos Dinossauros" e "A Vingança dos Nerds", onde demonstrou-se de forma inequívoca que, por mais controles e cuidados que possam ser implementados e seguidos, a natureza sempre achará uma maneira de entupir o seu canudo de respiração e, simultaneamente, rasgar a sua roupa de proteção ambiental no exato momento em que o tubo de ensaio cheio de vírus Ebola que você acabou de deixar cair se espatifar sobre o seu pé direito, aquele que tem um joanete que o está matando de dor.
Em conclusão, ddfkfkeen er reweewewe sdwewooaaoaoaa erertrfe54
Nenhum comentário:
Postar um comentário